Se você trabalha com produção, provavelmente já ouviu falar de insumos e matérias-primas como se fossem a mesma coisa. Mas você sabia que não são? Suas definições são diferentes e têm impacto diferente no dia a dia corporativo, ainda mais quando se trata de orçamento.
Acompanhe esse artigo e veja a definição desses termos para perceber a diferença:
O que é matéria-prima?
Matéria-prima é todo material que está agregado ao produto e que é utilizado na sua fabricação, assim se tornando parte dele. Exemplo: os ingredientes de um bolo.
Podemos ver outro exemplo em uma marcenaria. Os exemplos de matérias-primas dos móveis confeccionados são as madeiras, parafusos, porcas e qualquer outro item que seja acrescentado ao produto, sendo parte dele e originando algo finalizado.
As matérias-primas têm três classificações baseadas em suas origens: mineral, vegetal e animal.
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A matéria-prima mineral é extraída do subsolo e composta por recursos não renováveis (ou seja, que acabarão se sua exploração continuar acontecendo). Exemplos: ouro, cobre, bauxita.
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A matéria-prima vegetal vem das árvores e da flora em geral. Quando pensamos em matéria-prima vegetal, a mais conhecida é a madeira. Frutos e vegetais também entram como matéria-prima vegetal.
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A matéria-prima animal vem da caça, pesca e pecuária.
As matérias-primas podem ser utilizadas no seu estado natural ou transformadas.
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As matérias-primas naturais são aquelas que são utilizadas diretamente, isto é, que não passaram por nenhum processo industrial antes de serem usadas na fabricação de um produto ou até mesmo antes de serem consumidas.
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Já as matérias-primas transformadas passaram por algum tipo de modificação.
Um bom exemplo para ver as diferenças de estado das matérias-primas acontece com o algodão e o tecido. O algodão é uma matéria-prima natural pelo fato de ser encontrado na natureza ou nas lavouras. Já o tecido é a matéria-prima transformada para a fabricação de roupas.
Leia também: Como armazenar da melhor maneira a matéria-prima na indústria
O que é insumo?
Insumo é todo e qualquer tipo de material que é utilizado na prestação de um serviço ou na produção de um produto, mas que não faz necessariamente parte do produto.
Utilizando o mesmo caso da marcenaria, podemos considerar como insumos a furadeira, a parafusadeira, o martelo e a trena.
Os insumos são classificados em três tipos: capital, natural e de trabalho.
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O insumo capital está relacionado aos investimentos realizados no produto ou serviço.
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O insumo natural está relacionado à matéria-prima.
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O insumo de trabalho está relacionado à mão de obra.
Ou seja, insumo é tudo o que for usado para gerar o produto acabado.
Também há outra classificação para os insumos: diretos e indiretos.
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Os insumos diretos são aqueles que contribuem diretamente para a produção do produto ou para a realização dos serviços, como é o caso das matérias-primas.
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Já os insumos indiretos são aqueles que colaboram para que a produção ou o serviço sejam possíveis, como mão de obra, ferramentas, energia elétrica, etc
Mas existe uma consideração importante a ser feita a respeito dos insumos: não são todos os materiais dentro de uma empresa que podem ser classificados como insumo. Um exemplo disso são os materiais de escritório. Eles não são insumos pois não fazem parte da fabricação dos produtos.
Por que é importante diferenciar matéria-prima e insumo?
Saber diferenciar matéria-prima de insumo faz muita diferença na administração dos negócios, especialmente na hora de montar o orçamento empresarial.
O orçamento empresarial é o documento de previsões de receitas e despesas de uma empresa em determinado período. Seu objetivo é ajudar os profissionais a traçar metas e objetivos, definir prioridades nos investimentos e direcionar os recursos da melhor forma.
Considerando isso, os insumos e as matérias-primas entram na parte de previsão de despesas e são os gastos mais importantes de uma empresa.
Saber diferenciar o que são insumos e o que são matérias-primas é essencial para que os responsáveis por fazer o orçamento empresarial tenham uma visão mais analítica dos números, identificando quais grupos poderiam receber investimentos e quais grupos representam um maior percentual na empresa. Dessa forma, é possível tomar decisões estratégicas com base nos recursos disponíveis na empresa.
Se as matérias-primas e os insumos forem considerados como uma coisa só, haverá um problema na hora de revisar o orçamento. Por exemplo, não vai dar para verificar o quanto a matéria-prima pesa nisso. Pode ocorrer de ter um gasto muito grande com matéria-prima “escondido” nos números gerais, atrapalhando assim toda a gestão e tomada de decisão.
Se não houver a diferenciação dos termos, isso também atrapalha quando a empresa vai atrás de investimentos, pois bancos e investidores têm como exigência o conhecimento de muitos dados das empresas e isso inclui o detalhamento de gastos com matérias-primas e insumos e também visualizam o orçamento empresarial para verificar a saúde financeira do negócio.
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